domingo, 16 de junho de 2013

RESENHA: Percy Jackson e o Último Olimpiano

O-ultimo-olimpiano.jpg
Título: O Último Olimpiano
Série: Percy Jackson e os Olimpianos
Autor: Rick Riordan
Ano: 2010
Páginas: 384
Editora: Intrínseca
Avaliação: * * * * *

   Sinopse  

    Os meios-sangues passaram todo o ano preparando-se para a batalha contra os Titãs, e sabem que as chances de vitória são pequenas. O exército de Cronos está mais poderoso que nunca, e cada novo deus ou meio-sangue que se une à causa confere mais força ao vingativo titã. Enquanto os Olimpianos se ocupam de conter a fúria do monstro TífonCronos avança em direção à cidade de Nova York, onde o Monte Olimpo está precariamente vigiado. Agora, apenas Percy Jackson e seu exército de heróis podem deter o Senhor do Tempo. Nesse livro que traz o aguardado desfecho da série Percy Jackson e os Olimpianos, o combate que pode acarretar o fim da civilização ocidental ganha as ruas de Manhattan, e Percy tem a terrível sensação de que sua luta, na verdade, é contra o próprio destino. É nesse momento que a sinistra profecia acerca do décimo sexto aniversário do herói se revela, e ele, enfim, encontra seu verdadeiro caminho.
    
Comentário

    Incrível. Essa é a palavra que descreve o livro. É uma mistura de mistério, muita ação, cenas incríveis e muitas outas coisas. E falando em cenas incríveis, o autor consegue descrever tão bem que me senti participando da trama.
   O livro já começa com muita aventura e em nenhum momento senti a história parada. 
   O autor deixou o melhor pro final. O livro é marcado de reviravoltas e revelações surpreendentes que deixa o leitor com vontade de devorar o livro. O mais incrível é a batalha final , que acontece em Nova York, onde todos os chalés, além de Thalia que não aparece no livro anterior, se juntam para enfrentar Cronos.

Grande Profecia:

"Um
 meio-sangue, dos deuses antigos filho,
Chegará aos dezesseis apesar de empecilhos
Num sono sem fim o mundo estará
E a alma do herói, a lâmina maldita ceifará
Uma escolha seus dias vai encerrar
O Olimpo preservar ou arrasar."

A nova profecia 

"Sete meio-sangues deverão atender o chamado
Pela tempestade ou fogo, o mundo deverá cair.
Um juramento deve manter um último suspiro,
E inimigos carregarão suas armas para os Portões da Morte."


sexta-feira, 7 de junho de 2013

RESENHA: O Símbolo Perdido - Dan Brown

Título: O Símbolo Perdido (The Lost Symbol)
Autor: Dan Brown
Páginas: 489
Ano: 2009
Editora: Sextante

    Depois de suas aventuras em Paris e no Vaticano, Robert Langdon, o célebre professor de simbologia de Harvard vive mais uma aventura exótica, mas dessa vez na capital dos EUA, Washington D.C.
    Tudo começa quando Langdon é chamado pelo seu amigo maçom Peter Solomon para ir à Washington dar uma palestra no Capitólio dos EUA. Ao chegar lá, descobre que caiu numa armadilha. Não há palestra nenhuma e o pior de tudo, Peter está desaparecido. A partir dai, uma aventura envolvendo muito mistério, suspense, ação e símbolos são intensamente abordados pelo autor. A história se desenvolve nos principais pontos da capital americana. Peter também contará com a ajuda da irmã de Peter Solomon, Katherine, renomada cientista que estuda uma nova ciência chamada Noética. O tempo está contra eles, e na busca pelo sequestrador de Peter, muitas pessoas tentam atrapalhar ainda mais a situação.
    A trama do livro é de tirar o fôlego. Além do mais, são muitas reviravoltas e revelações que te prende mais ainda. O livro é maravilhoso, só achei que o final poderia ser melhor, pois o começo e o meio da história são indescritíveis. Percebi que o autor teve que pesquisar muito para escrever, desde os maçons até partes da Bíblia. Uma coisa que me chamou atenção do livro, é como o vilão é inteligente, quando se pensa que ele vai se lascar ser pego, ele sempre dá um jeito de escapar. É um livro legítimo daqueles em que você pensa " só mais um capítulo"
    Se você gosta de mistérios, suspense e cenas de prender a respiração de qualquer um isso é sério, não pode deixar de ler esse livro.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

RESENHA: O Cortiço - Aluisio Azevedo

   Título: O Cortiço
   Autor: Aluísio Azevedo
   Ano: 1890
   Páginas: Variável
   Editora: Variável
 

Nascido em São Luís do Maranhão, Aluísio Azevedo foi o primeiro escritor brasileiro a viver unicamente de  literatura. Sua obra O Cortiço foi ainda é um livro gostoso de se ler, onde o amor, ódio, avareza, vingança e romance são ricamente abordados.

O livro naturalista mostra o cotidiano de pessoas que vivem num cortiço do Rio de Janeiro e a luta diária pela sobrevivência. Cada personagem possui uma característica única e marcante. Além disso, O Cortiço foi a primeira obra brasileira a expor o relacionamento lésbico, onde a personagem Léonie, uma prostituta, desperta desejos na inocente jovem Pombinha

A obra é bem interessante, engraçada, emocionante e chocante. Foi um dos poucos clássicos que eu li e posso dizer que foi um dos melhores. Confesso que não esperava muito do livro, mas a leitura fluiu, até que acabei de ler em poucos dias. A obra não possui uma linguagem simples - característica comum nos clássicos -, tive que ter um pouco de paciência para terminar.

O livro apresenta muitos personagens e talvez isso deixe o leitor um pouco confuso, já que fica chato lembrar de todos. Recomendo principalmente para quem curte um bom romance.
    
A capa ilustra o romance de Jerônimo e Rita Baiana, mulata provocante aos homens do cortiço.


Personagens Principais

João Romão - dono do cortiço. Homem ambicioso e avarento. È capaz de tudo para enriquecer.
Bertoleza - escrava cafuza que mora com João Romão e trabalha muito para ele.
Miranda - comerciante português, opositor de joão Romão.
Jerônimo - homem forte, trabalhador. Representa a disciplina do trabalho.
Rita Baiana- mulata sensual, que atrai os olhares dos homens do cortiço. Representa a mulher brasileira.
Firmo - amante de Rita Baiana, faz a alegria do povo nas reuniões de pagode do cortiço.
Pombinha - a flor do cortiço. Larga o marido depois de ser seduzida por Léonie.
Léonie - prostituta de luxo. Atrai Pombinha, com quem vive um relacionamento.